Os relacionamentos sempre tiveram papel de destaque na história do pensamento humano. As raízes das reflexões sobre esse tema remontam a filosofia. Aristóteles, já definiu, que “o homem é, por natureza, um animal social.” E o poeta inglês John Donne, em 1624 escreveu: “Nenhum homem é uma ilha.” Posteriormente diversas escolas psicológicas se debruçaram sobre o funcionamento das interações sociais. Muitos  estudos, teorias e pesquisas evidenciam de que as motivações humanas são enraizadas no desejo de construir relacionamentos duradouros e recompensadores. Também evidenciam que interações positivas são as responsáveis por uma mente saudável e comportamentos produtivos. Quando temos relacionamentos, quando nos sentimos acolhidos, há um impacto extremamente positivo em nossa saúde e satisfação com a vida. Bons vínculos são fundamentais para nos sentirmos criaturas de valor, para que seja ampliada a sensação de que somos dignos de admiração; eles nos protegem da solidão, da baixa-estima, do stress e da depressão, uma vez que impulsionam nosso otimismo e nossa estabilidade.  Sem bons relacionamentos, surgem sintomas depressivos, como redução de autoestima e declínio de desempenho na vida.

Somos impelidos a criar vínculos fortes com pessoas significativas porque as ligações afetivas têm um efeito apaziguador no stress cotidiano, em qualquer circunstância que seja, o ser humano sentirá a inclinação de encontrar alguém com quem possa estabelecer  uma ressonância emocional gratificante e positiva.

O tema dos relacionamentos positivos apontado pelo viés das relações amorosas, indica a importância da comunicação de modo positivo entre os parceiros, isso alavanca o bem-estar, fazendo com que o vínculo entre eles se mantenha fortalecido. Esse mesmo tema também tem grande significado e importância no ambiente do trabalho, ou seja, estudos confirmam que relacionamentos positivos no trabalho, marcados pelo respeito, pela amabilidade e pela vitalidade tem como resultado foco mais elevado, diminuição de erros e de acidentes. A convivência positiva também é citada como critério para uma identidade organizacional mais saudável, como valores compartilhados entre os membros das equipes e níveis expressivos de compaixão e humanidade, com desempenho superior na resolução de problemas. Tudo isso pode ser desenvolvido através do cultivo de uma cultura organizacional positiva, permeada por estratégias, por exemplo, de ampliação da gratidão e bondade.

Em relacionamentos felizes, cada parte  procura ter empatia e entender a perspectiva do outro em vez de sempre insistir que está certo

Construir relacionamentos positivos,  ampliar a conexão com as pessoas, amar e ser amado, valorizar e ser valorizado, respeitar e ser respeitado é o que realmente importa.

A qualidade dos nossos relacionamentos determina a nosso bem-estar e nossa qualidade de vida.

“ A afetuosidade é responsável por nove décimos de qualquer felicidade sólida e durável que tenhamos em nossas vidas.” C. S. Lewis

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